Os ortodontistas, após um longo
período em que basearam seus diagnósticos somente na avaliação de modelos de
gesso e na análise cefelométrica, passaram recentemente, a dar maior atenção
aos tecidos moles e à estética facial. Arnet, Kokich, Peck, Sarver e
Zachrisson, entre outros, ajudaram nossos colegas a definirem, com mais
precisão, o posicionamento dos dentes e dos maxilares, para atingir um belo
sorriso ao final do tratamento.
Mas
uma interessante investigação, publicada em setembro de 2011 na
revista Psychology and Aging, mostra um benefício inédito de nosso
trabalho. Um grupo de voluntários buscou responder à questão: “Adivinhe qual é
minha idade”, apenas pela observação de fotografias de pessoas, de diversas
faixas etárias, com variadas expessões faciais, tais como raiva, medo,
desgosto, felicidade, tristeza, ou uma expressão neutra. A surpresa foi que,
quando sorrindo, as pessoas tinham sua idade subestimada pelos voluntários, ou
seja, pareciam mais jovens.
Se
estes resultarem se confirmarem em novos estudos, teremos a certeza que, ao
harmonizar a face de nossos pacientes e proporcionar a eles as condições para
um belo sorriso, poderemos também estar fazendo com que pareçam mais jovens !
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