Os ortodontistas, após um longo período em que basearam seus
diagnósticos somente na avaliação de modelos de gesso e nas análises
cefelométricas, passaram recentemente, a dar maior atenção aos tecidos moles e
à estética facial. Arnet, Kokich, Peck, Sarver e Zachrisson, entre outros,
ajudaram nossos colegas a definirem, com mais precisão, o posicionamento dos
dentes e dos maxilares, para atingir um belo sorriso ao final do tratamento.
Mas uma
interessante investigação, publicada recentemente na revista Psychology and
Aging, mostra um benefício inédito de nosso trabalho. Um grupo de voluntários
buscou responder à questão: “Adivinhe qual é minha idade”, apenas pela
observação de fotografias de pessoas, de diversas faixas etárias, com variadas
expessões faciais, tais como raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza, ou
uma expressão neutra. A surpresa foi que, quando sorrindo, as pessoas tinham
sua idade subestimada pelos voluntários, ou seja, pareciam mais jovens.
Se estes
resultarem se confirmarem em novos estudos, teremos a certeza que, ao
harmonizar a face de nossos pacientes e proporcionar a eles as condições para
um belo sorriso, poderemos também estar fazendo com que pareçam mais jovens !
Nenhum comentário:
Postar um comentário